Vendas das associadas da ABEIFA caíram 22,2% em Janeiro de 2015, na comparação com janeiro de 2014
São Paulo, 4 de fevereiro de 2015 - Os emplacamentos das 28 marcas de automóveis e comerciais leves associadas da ABEIFA (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) foram 22,2% menor no primeiro mês de 2015, no comparativo com janeiro de 2014.
No comparativo com os emplacamentos de dezembro de 2014, a queda foi de 24,7%, resultado previsto considerando o que a ABEIFA já havia sinalizado que a reação registrada no último mês do ano de 2014 teria sido a antecipação de compra, estimulada pela entrada do 13o salário e para aproveitar os preços antes do aumento do IPI, aplicado em 1o de janeiro de 2015.
Em janeiro de 2015, as associadas da ABEIFA emplacaram 7.478 automóveis e comerciais leves, ante os 9.609 de janeiro de 2014 e os 9.930 emplacados em dezembro de 2014.
"Como já havíamos indicado, não vamos especular sobre possíveis reações imediatas, mas sim analisar os números com cautela", comenta Marcel Visconde, presidente da entidade. "Para o nosso mercado, os índices mais relevantes que temos de acompanhar são a Confiança do Consumidor e a taxa de câmbio", argumenta o líder setorial.
O Índice de Confiança do Consumidor teve um dos piores resultados em janeiro de 2015, segundo a FGV/SP, caindo de 96,2 pontos em dezembro para 89,8 pontos em janeiro. Outro indicador que impacta a confiança dos consumidores é o de otimismo com a situação econômica nos seis meses seguintes, que também caiu de 92,5 em dezembro, para 77,6 pontos em janeiro. "A luz vermelha acendeu e os brasileiros continuam a espera de notícias que mudem o cenário de pessimismo e retração", declara Visconde.
O mercado total, que inclui todas as marcas de automóveis e comerciais leves produzidos no Brasil e os importados, teve resultado negativo, caindo 31% no comparativo com o mês de dezembro de 2014 e 18,6% no comparativo com janeiro de 2014. "O setor está em alerta e sabemos que 2015 será um ano de grandes desafios e dificuldades para superar", reitera Marcel Visconde.