Venda de importados anota em fevereiro queda de 2,7%; produção nacional, alta de 5,2%

Publicado em 07/03/2022

Emplacamento de veículos importados registrou queda de 2,7% em fevereiro ante janeiro de 2022; em relação a fevereiro de 2021, drástica redução de 34,9%

á o emplacamento de veículos de produção nacional das associadas cresceu 5,2% no mês. E alta de 45,2% em relação a fevereiro de 2021.

07/03/2022 - As onze marcas filiadas à Abeifa - Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 4.707 unidades, das quais 1.201 importadas e 3.506 veículos de produção nacional, anotaram em fevereiro último aumento em suas vendas de 3,1% ante janeiro de 2022, quando foram comercializadas 4.567 unidades. Comparado a fevereiro de 2021, a alta é de 10,5%: 4.707 unidades contra 4.258 veículos.

Na importação, as 1.201 unidades vendidas significaram queda de 2,7% ante as 1.234 unidades de janeiro de 2022 e redução de 34,9% ante fevereiro de 2021; enquanto na produção nacional - com 3.506 unidades - o aumento de vendas foi de 5,2% ante as 3.333 unidades do mês anterior e alta de 45,2% em relação a fevereiro de 2021.

Com esse desempenho de fevereiro, as marcas associadas à Abeifa fecharam o primeiro bimestre com total de 9.274 unidades licenciadas, 1,2% superior às vendas dos dois primeiros meses do ano passado. Ao separar os números de importados e unidades de produção nacional, no entanto, a disparidade é marcante. Enquanto os importados amargaram baixa de 36,8% (2.435 unidades este ano x 3.854 veículos em 2021), a produção nacional apresentou performance positivo de 28,7% (6.839 x 5.312 unidades).

Na avaliação de João Henrique Garbin de Oliveira, presidente da Abeifa, "na importação, o fortalecimento do real ajudou a estabilização de preços dos carros, o que tranquiliza o consumidor mas, de outra parte, por conta ainda do desabastecimento de insumos, da macroeconomia brasileira com tendência de inflação mais elevada, maior rigidez no financiamento de bens duráveis e, mais recentemente, das possíveis consequências da guerra da Ucrânia são fatores que nos impedem de fazer volumes mais expressivos".

Ainda de acordo com o presidente da Abeifa, "diante desse cenário, neste momento, a entidade não vê possibilidade de fazer projeções de vendas para 2022. Teremos de aguardar sinais de estabilidade macroeconômica do País e contar também com o quadro internacional, basicamente devido aos conflitos no Leste europeu".

Participações - Em janeiro último, com 4.707 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 3,9% do mercado total de autos e comerciais leves (120.192 unidades). Se consideradas somente as 1.201 unidades importadas, as associadas à entidade responderam por apenas 1% do mercado interno brasileiro, enquanto as unidades nacionais, com 3.506 veículos, significaram marketshare de 2,91%.

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